terça-feira, junho 30, 2009

Globo descumpre lei e põe pronunciamento de ministro fora do horário

Ricardo Feltrin
Colunista do UOL Notícias

Diferentemente de todas as emissoras abertas do país, a Globo descumpriu ontem uma determinação federal e exibiu fora do horário o pronunciamento do ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin. O discurso do ministro deveria obrigatoriamente ser exibido pelas TV's entre 20h e 21h. A Globo o exibiu por volta das 19h45.

A Record pediu formalmente informações sobre o descumprimento junto ao Ministério das Comunicações e à Secretaria de Comunicação Social. Segundo Ooops! apurou, a Record quer que a Globo seja punida, pois acredita que houve "má fé" da emissora. A Globo nega (leia mais abaixo).

A suspeita da Record se deve ao fato de que ontem, entre 20h e 21h, ocorreu a estreia de Ana Paula Padrão e do novo cenário no "Jornal da Record". A emissora acredita que o descumprimento do horário pode ter sido mais uma "manobra" da Globo para aumentar seu ibope em relação à concorrente nessa faixa.

Na verdade, não houve qualquer mudança para a Globo com a estreia de Ana Paula ou do cenário. O "JR" registrou um aumento de cerca de 10% em relação à bancada anterior. O telejornal, que começou às 19h50, marcou 11 pontos de média no ibope.

O pronunciamento do ministro também só entrou após o "Jornal da Record", durou três minutos e derrubou o ibope da emissora de 11 para 7 pontos.

O Ministério das Comunicações não soube informar à Record, até o momento, qual seria a punição da Globo pelo descumprimento da ordem.

HQ nacional amadurece e faz seu debute na principal festa literária do país

O quadrinista gaúcho radicado em São Paulo Rafael Grampá
(Foto: Caroline Bittencourt/Divulgação)


Flip abre nesta quarta-feira à noite em Paraty; mesas começam na quinta. Grampá, Moon, Bá e Rafael Coutinho debatem quadrinhos no evento.

Diego Assis
Do G1, em São Paulo

Seus álbuns já passam das cem páginas, vêm com lombada quadrada e vendem não mais em bancas de jornal mas em grandes livrarias. Mais do que a forma, no entanto, é o conteúdo que ajudou a abrir as portas da literatura para as HQs. E em grande estilo: quatro artistas da nova geração de autores brasileiros têm nesta quinta-feira (2) a responsabilidade de dar o pontapé inicial em uma das principais festas literárias do país, a Flip, em Paraty.

Antes, portanto, de Gay Talese, Chico Buarque e Richard Dawkins - para citar alguns dos escritores convidados de destaque desta Flip -, os bibliófilos vão se sentar diante de Fábio Moon, Gabriel Bá, Rafael Grampá e Rafael Coutinho em uma mesa que deve discutir, a princípio, os elos entre a literatura e os quadrinhos.

"Não dá para dizer que HQ é literatura", sai na frente o gaúcho Grampá, desenhista e roteirista de seu álbum de estreia, o elogiado "Mesmo delivery". "Mas essa discussão vai ser boa. Coisas como 'Isaac, o Pirata' e 'I killed Adolf Hitler', de Jason, são tão boas quanto qualquer livro que já li", conserta.

Autor de graphic novels como "O girassol e a lua", do fanzine "10 pãezinhos" e um dos quadrinistas brasileiros mais reconhecidos no exterior - juntamente com o irmão gêmeo, Bá -, Moon concorda. "O que tem sido produzido recentemente tem gerado um reconhecimento muito maior para os quadrinhos, tem chamado a atenção de um público que não é só aquele que lê HQs, como o pessoal da Flip. Eles estão interessados no conteúdo que está sendo produzido", opina o quadrinista paulistano.

Veteranos das convenções de quadrinhos - inclusive a americana San Diego Comic-Con, em que, em 2008, venceram o cobiçado (e inédito para um brasileiro) prêmio Eisner -, Moon e Bá devem ficar à vontade em um evento literário. "A literatura sempre foi muito importante para o jeito como a gente escreve. Decidimos fazer quadrinhos não pelas HQs que a gente leu, mas pelos livros que a gente leu", revela Moon, fã de "Capitães de areia" dos tempos de escola e responsável por uma das melhores adaptações de "O alienista", de Machado de Assis, para os quadrinhos.

Inversão de papéis

Crescido em um ambiente mais do que propenso às HQs, o artista plástico - e filho do quadrinista Laerte - Rafael Coutinho também reconhece o flerte entre as linguagens. "É verdade que nos últimos tempos os quadrinhos adultos amadureceram e vêm conversando com a literatura em diversos níveis. Acho interessante que as pessoas façam um esforço para ver o ponto em comum entre as mídias, mas, para os autores, isso vai bem mais além: eles se permitem voar entre as mídias de uma forma muito mais solta do que se espera", defende Coutinho, que prepara uma história longa em parceria com o... escritor Daniel Galera.

"'Cachalote' são seis histórias, contadas em seis frentes diferentes que não se cruzam, mas são conduzidas por uma supra-história que as une", define. "O Galera estava muito interessado em fazer alguma coisa em quadrinhos. Ficamos amigos no bar, jogamos as ideias na mesa e vimos o que saía." Um preview da HQ foi publicado neste mês na revista "Piauí".

Coreógrafa e bailarina alemã Pina Bausch morre aos 68 anos

A bailarina alemã Pina Bausch (Foto: Volker Hartmann/AFP)

Dançarina era conhecida pelo estilo expressionista único de dança. Segundo comunicado, ela morreu de câncer cinco dias após diagnóstico.

Da France Presse

A coreógrafa de dança moderna e bailarina alemã Pina Bausch faleceu nesta terça-feira (30), aos 68 anos, informaram à AFP fontes do Tanztheater de Wuppertal (oeste da Alemanha), onde ela estava radicada.

"Pina Bausch faleceu na manhã desta terça-feira no hospital, uma morte repentina e rápida, cinco dias depois de ter um câncer diagnosticado", anunciou a porta-voz do Tanztheater, Ursula Popp.

No domingo passado ainda estava no palco, junto à companhia, na ópera de Wuppertal", completou.

Seu verdadeiro nome era Josephine Bausch. A fama começou na Metropolitan Opera de Nova York. Era considerada a grande dama da dança contemporânea alemã, com um estilo expressionista único que no início de sua carreira provocou polêmica, antes de ser reconhecido mundialmente.

segunda-feira, junho 29, 2009

Lula diz que Mangabeira Unger deixará o governo

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos,
Mangabeira Unger (Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil )


Segundo presidente, ministro não conseguiu ampliar licença de Harvard. Na semana retrasada, em nota, ele disse que pretendia ficar no governo.

Jeferson Ribeiro
Do G1, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou na tarde desta segunda-feira (29) que o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, deixará o governo por não ter conseguido ampliar sua licença de professor da Universidade de Harvard, nos EUA. O presidente não disse quem o substituirá.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Assuntos Estratégicos informou que o ministro não se pronunciará nesta segunda-feira sobre sua saída do governo. Os assessores disseram que ele ainda não informou a data que deixará o ministério e que deve falar sobre o assunto somente na terça-feira.

A chegada de Mangabeira ao governo foi cercada de polêmica, porque antes de se tornar ministro ele classificou o governo Lula como “o mais corrupto da história” e chegou a pedir o impeachment do presidente num artigo publicado no jornal "Folha de S. Paulo" em 2005.

Já na campanha eleitoral pela reeleição, em 2006, Lula perdoou Mangabeira, que chegou a participar de um dos comícios do presidente.

Mangabeira emitiu nota na quarta-feira (17) informando que pretendia continuar no governo. A nota foi uma resposta aos boatos sobre sua saída do ministério por conta de uma possível troca de partido. Ele está no ministério a pedido do vice-presidente da República, José Alencar, que é filiado ao PRB.

Prefiro que haja mais interesse pelo meu corpo do que por minhas ideias, diz Millet

A escritora francesa Catherine Millet, convidada da sexta edição da Flip (Foto: AFP)

Crítica de arte francesa narrou suas aventuras sexuais em livro. Catherine Millet estará na Flip, evento literário em Paraty (RJ).

Shin Oliva Suzuki
Do G1, em São Paulo

Antes da enxurrada de confissões sobre experiências sexuais por autoras como Lolita Pille e Melissa Panarello, ou antes mesmo do diário de Bruna Surfistinha, uma quarentona intelectual francesa chamada Catherine Millet já fazia metade de seu país soltar um “ulalá” ao revelar sua atividade favorita quando não estava à frente de uma conceituada revista de arte: sexo desenfreado, com múltiplos parceiros e de várias maneiras.

A fundadora da respeitada “Art Press” e crítica de arte, que participa da sexta edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) nesta semana, relatou orgias com 150 pessoas, transas com desconhecidos no Bois de Boulogne, o maior parque de Paris, um ménage à trois envolvendo dois cozinheiros africanos, entre outras revelações bem detalhadas ao longo das 220 páginas de “A vida sexual de Catherine M.” (2001) – lançado no país pela Ediouro.

Programada para o próximo domingo (5), a mesa literária conduzida pela psicanalista Maria Rita Kehl também servirá para Millet, de 51 anos, falar de seu trabalho mais recente, “A outra vida de Catherine M.” (“Jour de souffrance” no original, que está saindo aqui pela editora Agir). O livro traz novas revelações, mas de uma outra espécie: a mulher entusiasta da libertinagem deixa agora à mostra o ciúme doentio quando descobre as eventuais puladas de cerca do marido, o escritor Jacques Henric.

“Não posso explicar a contradição. Eu a vivo. Os seres humanos não são monólitos. Eles são cheios de contradições e uma delas que é uma das mais disseminadas é que, à vezes, os sentimentos entram em conflito violento com a filosofia e a regra da vida”, diz Millet ao G1, em entrevista por e-mail.

Para a escritora, o impulso sexual forte sempre existiu em sua vida. “Mas me parece que foi como a maior parte das crianças: muito curiosa por qualquer coisa sobre a qual não se sabe o nome: o sexo. Eu tinha jogos eróticos com o meu irmão e, depois, com os meus colegas de colégio, e então descobri a masturbação. Como a minha família não era muito repressora, essa libido se desenvolveu naturalmente”.

Sem dramas pessoais nem um espírito de rebeldia para os que querem uma justificativa para a sua vida sexual intensa, Millet prefere apontar para uma atmosfera propícia para que isso acontecesse. “Eu não elaborei uma filosofia transgressora porque eu vivi minha juventude numa época e num ambiente muito livres. Eu viva minha liberdade sexual como um peixe dentro d’água. E adorava que todos fossem como eu.”

domingo, junho 28, 2009

Papa revela ter encontrado restos de São Paulo

Papa Bento XVI (Foto: Tara Todras-Whitehill/AP)
Bento XVI informou que uma sonda foi inserida no sarcófago do santo. Fragmentos ósseos eram de uma pessoa que viveu no século I
Do G1, em São Paulo, com informações da EFE
O Papa Bento XVI encerrou neste domingo (28) o Ano Paulino e revelou que restos que estão na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma, pertencem ao Apóstolo dos Gentios.
Diante de milhares de fiéis e representantes do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, reunidos na basílica dedicada ao apóstolo Paulo, o papa informou que recentemente uma sonda foi inserida no sarcófago que se conserva sob o altar maior local.
A sonda revelou a existência, no interior do sarcófago, de um precioso tecido de linho de cor púrpura laminado em ouro puro e outro de cor azul com fios de linho, assim como de grãos de incenso vermelho e substâncias protéicas e calcárias.
Também foram encontrados pequenos fragmentos ósseos, que foram submetidos a exames por "especialistas que desconheciam de onde provinham, e que deram como resultado pertencer a uma pessoa que viveu entre o primeiro e o segundo século", acrescentou o papa.
"Tudo parece confirmar a unânime e incontrastável tradição de que se tratam dos restos mortais do apóstolo Paulo, o que nos enche de profunda emoção", afirmou o pontífice.
Bento XVI, que dedicou este Ano Paulino às celebrações pelos 2 mil anos de nascimento de São Paulo, lembrou os vários escritos de Paulo de Tarso, entre eles as Cartas aos Romanos, nas quais fala do "homem novo".

Brasil consegue virada maiúscula sobre os Estados Unidos e leva a taça

Luís Fabiano e Kaká correm para o abraço após um dos gols do Brasil

Seleção conquista a Copa das Confederações depois de começar com desvantagem de dois gols. Luís Fabiano (dois) e Lúcio garantem o vira-vira

Thiago Dias e Thiago Lavinas, direto de Joanesburgo

Se o lema dos americanos era “Yes, we can” (“Sim, nós podemos), imortalizado pelo presidente Barack Obama, a seleção de Dunga mostrou que é brasileira e não desiste nunca. Após sair perdendo por 2 a 0 no primeiro tempo, virou na etapa final e conquistou neste domingo a Copa das Confederações pela terceira vez na história (ganhou também em 1997 e 2005) com a vitória de 3 a 2 sobre os Estados Unidos no estádio Ellis Park, em Joanesburgo.

A temperatura na África do Sul marcava 7ºC, com sensação térmica de 2ºC. Frio, assim como será na Copa do Mundo de 2010. Mas uma final quente, movimentada, e que os sul-africanos esperam ver novamente no ano que vem. No primeiro tempo, dois gols americanos: Dempsey e Donovan. Na etapa final, três gols brasileiros: dois de Luís Fabiano, artilheiro do torneio com cinco, e um de Lúcio, que pela primeira vez levantou a taça como capitão do Brasil.

Poderia ter tido mais, caso o bandeirinha Henrik Andren tivesse marcado um de Kaká, também após o intervalo: a bola cruzou a linha antes de o goleiro Howard pegar, mas o auxiliar não viu e o árbitro sueco Martin Hansson mandou o lance seguir.

Com o título, o Brasil passa a ser o maior campeão nas duas competições oficiais da Fifa de futebol profissional: cinco Copas do Mundo e três Copa das Confederações (a França tem duas conquistas).

Em 45 jogos com o técnico Dunga, são 31 vitórias, 10 empates e apenas quatro derrotas. Com os dois gols deste domingo, Luís Fabiano virou o artilheiro da era Dunga, com 16, um a mais que Robinho.

Nos primeiros 45 minutos, o Brasil teve 59% do controle da bola. Mas foram os Estados Unidos que conseguiram tudo que o time de Dunga queria: um gol no início e outro no meio do tempo, apostando nos contra-ataques, para ficar com tranquilidade na partida.



sexta-feira, junho 26, 2009

Rapaz atropelado em SP por Jackson não recebeu indenização, diz advogado


Márcio Alberto de Paula recebe visita de Michael Jackson em outubro de 1993, após ser atropelado por carro de segurança do cantor (Foto: Folha Imagem)

Márcio Alberto de Paula, 31 anos, foi atingido por carro aos 15 anos
Ele sofreu fratura na perna e terá de fazer nova cirurgia, diz pai

Glauco Araújo
Do G1, em São Paulo

O jornalista Márcio Alberto de Paula, 31 anos, nunca recebeu indenização por ter sido atropelado por um carro da segurança de Michael Jackson, em outubro de 1993, durante a vista do cantor a São Paulo, de acordo com o advogado Wanderlei Minitti, que representa o rapaz. Ele fraturou uma das pernas e teve de fazer uma longa recuperação. Na ocasião do acidente, o cantor o visitou no hospital e teria feito a promessa de que iria pagar o tratamento médico, ainda segundo o advogado.

O jovem estava acompanhado da irmã, a nutricionista Renata Elaine de Paula, 28 anos, na saída do cantor, que tinha fechado o parque Playcenter, em São Paulo. Naquela época, eles tinham 15 e 12 anos, respectivamente.

"Eles receberam muitas promessas de assessores do Michael Jackson, mas até hoje eles não receberam um centavo para os gastos com médico", disse o advogado Minitti, que entrou com uma ação de danos morais e materiais na Justiça de São Paulo, em 1994.

Minitti não quis detalhar a situação do processo, mas disse que o caso foi julgado por três juízes auxiliares. "Foi ferido o direito de juiz natural, por o correto, neste caso, seria o processo ser analisado por dois desembargadores e apenas um juiz auxiliar".

quarta-feira, junho 24, 2009

Nasa investiga mistérios sobre bolhas cósmicas gigantes

À esq., imagem mostra a bolha cósmica (amarelo), a galáxia adolescente (branco, no centro) e buraco negro (azul); à dir., concepção artística registra uma galáxia no interior da bolha

Nasa/Divulgação

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quarta-feira em seu site as imagens de gigantescas bolhas de gás hidrogênio conhecidas na astronomia como "Cosmic Blobs" (Bolhas Cósmicas, na tradução em inglês). Os cientistas utilizaram o telescópio espacial Chandra X-ray para observar os corpos cósmicos com o objetivo de tentar identificar as fontes de energia brilhantes que envolvem as misteriosas bolhas.

Conforme o estudo, estas bolhas não são galáxias-bebês como os astrônomos imaginavam, e sim, galáxias passando por um processo semelhante à "puberdade". Constituídas por "Lyman-alpha blobs" - espectros ultravioleta compostos pela emissão de átomos de hidrogênio descobertos pelo físico Theodore Lyman, em 1906 -, elas possuem centenas de milhares de anos-luz de diâmetro.

Os astrônomos analisaram 29 desses círculos de gases em uma área distante do universo, que remonta a mais de 11 bilhões de anos atrás. O principal autor da pesquisa, James Geach, da Universidade Durham, na Inglaterra, explicou que o caos no interior das bolhas é semelhante aos violentos processos sofridos por galáxias e buracos negros.

Para o especialista, a energia emanada representa a última crise antes do amadurecimento destes fenômenos cósmicos. Os resultados do estudo foram publicados na edição deste mês da revista Astrophysical Journal.

"Perplexo", New York Times exalta esforço de seleção

Altidore comemora gol na vitória americana

Foto: AFP

Assim como boa parte da imprensa americana, o tradicional jornal The New York Times deu destaque à vitória da seleção dos EUA sobre a Espanha em sua versão on-line. Em um espirituoso texto, a página valorizou a vitória e os esforços da equipe nacional.

"O melhor time do mundo, a Espanha, que joga com tanto estilo e classe, ficou tão perplexo quanto nós que assistíamos à semifinal da Copa das Confederações hoje", exaltou o site do veículo após o jogo.

A página lembrou os esforços do time por "ter lutado para unir futebol de qualidade com o máximo de esforço", além de referir-se a vitória como o principal marco do futebol do país desde o triunfo por 3 a 2 sobre Portugal na primeira fase da Copa do Mundo de 2002.

O The New York Times também recordou a vitória por 1 x 0 sobre o Brasil na Copa Ouro de 1998.

Equipes fazem acordo com FIA e desistem de campeonato paralelo

Das agências internacionais
Em Paris (FRA)

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a associação das equipes da Fórmula 1 (Fota) se reuniram nesta quarta-feira em Paris e chegaram a um acordo que vai assegurar a permanência da categoria nos moldes atuais.

Ficou acertado que, em 2010, o Mundial terá as mesmas regras deste ano, e a polêmica medida do teto orçamentário de US$ 65 milhões para as equipes foi suspensa. Este era o principal ponto de discordância entre Fota e FIA.

Pivô da crise, o presidente da FIA, Max Mosley, anunciou que chegou a um acordo de corte de custos com a Fota para prevenir o racha entre as equipes e a Fórmula 1. Os times já tinham até divulgado um calendário para uma categoria alternativa em 2010.

"Não haverá separação, e acontecerá um campeonato único em 2010. Chegamos a um acordo sobre a redução dos custos", explicou Mosley. "Haverá só um campeonato de Fórmula 1, mas o objetivo será voltar aos níveis de despesa que tínhamos em 1990 nos próximos dois anos", completou o dirigente logo após o término da reunião do Conselho Mundial da FIA.

Presidente da FIA desde 1993, Mosley desistiu dos planos de se perpetuar no comando e mudou o discurso. "Agora vamos ter paz", declarou Mosley, ao anunciar a desistência dos seus planos de reeleição. Até a divulgação dos planos da Fórmula 1 paralela, o dirigente se mostrava disposto a defender com todas as forças o novo teto de orçamento para as equipes, motivo do impasse.

Descontentes com as novas regras e o teto orçamentário, oito equipes ameaçaram um racha na Fórmula 1. Ferrari, McLaren, BMW, Renault, Toyota, Red Bull, Toro Rosso e Brawn GP chegaram a organizar um campeonato paralelo para a próxima temporada. Mas as equipes também confirmaram que não haverá nenhuma categoria rival em 2010.

O anúncio de um calendário paralelo aconteceu um dia antes do acordo, que até então parecia distante. Enquanto Mosley reafirmava a importância do teto orçamentário e planejava se reeleger para dar sequência aos seus planos, as equipes, lideradas pelo presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, não se conformavam com as novas regras propostas.

As medidas foram apresentadas após reunião do Conselho Mundial da FIA em março deste ano. Além do teto orçamentário, também era prevista uma mudança no sistema de pontuação, definindo o campeão por número de vitórias.

As alterações seriam válidas já para 2009, mas já naquela ocasião as equipes se revoltaram e pressionaram a FIA até que Mosley cedesse e adiasse seus planos. Mas, já pensando em 2010, os times se articularam para derrubar o polêmico teto orçamentário, e só conseguiram depois de já terem organizado uma categoria paralela.

Com o acordo, o Grande Prêmio do Brasil está a salvo, já que o calendário alternativo apresentado pela Fota não incluía a corrida de Interlagos, ao mesmo tempo em que acrescentava circuitos não mais utilizados, como o da Argentina e o de Adelaide, na Austrália.

De acordo com o site Autosport, o acerto entre as partes começou a ser esboçado antes da reunião desta quarta-feira em Paris. O detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, teria se reunido já na noite de terça-feira com Mosley e Montezemolo para começar a resolver a crise.

terça-feira, junho 23, 2009

Categoria paralela criada pelas equipes não tem planos de fazer corrida no Brasil

Cidades que não recebem a Fórmula 1 há mais de dez anos como Buenos Aires, na Argentina; e Adelaide, na Austrália, aparecem na lista

GLOBOESPORTE.COM
Berlim, Alemanha

A partir de 2010, o Brasil pode ficar sem contar com a presença de visitantes ilustres como Ferrari, McLaren, Fernando Alonso, Lewis Hamilton, Sebastian Vettel entre outros. Segundo informação da agência alemã “SID”, a Associação dos Times da Fórmula 1 (Fota) já tem uma lista de possíveis autódromos para receber o campeonato independente que poderá ser criado. Nenhum circuito brasileiro consta desta lista.

Algumas pistas que já receberam a Fórmula 1 no passado e que não fazem mais parte do calendário da categoria há algum tempo, como Oscar Gálvez, em Buenos Aires; Hermanos Rodriguez, na Cidade do México; Adelaide, na Austrália; Ímola, na Itália; estariam cotadas para receber corridas do campeonato da Fota.

Atualmente, o único circuito brasileiro que poderia receber uma das 17 etapas da categoria paralela é o Autódromo de Interlagos, mas por ter contrato com a Formula One Management (FOM), empresa de Bernie Ecclestone que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, não foi considerado.

Confira o calendário provisório do campeonato da FOTA:

Buenos Aires - Argentina
Cidade do México - México
Jerez de la Frontera - Espanha

Monte Carlo - Mônaco
Monza - Itália
Ímola - Itália
Cingapura
Suzuka - Japão
Montreal - Canadá
Silverstone - Inglaterra
Portimão - Portugal
Adelaide - Austrália
Surfers' Paradise - Austrália
Indianápolis - EUA
Magny Cours - França
Abu Dhabi - Emirados Árabes Unidos
Lausitzring - Alemanha
Helsinque - Finlândia

segunda-feira, junho 22, 2009

Escolhida a mascote da Capital Brasileira da Cultura

"Coreira do Tambor de Crioula", da artista plástica Deuza Santos, foi a proposta vencedora

SÃO LUÍS - A Fundação Municipal de Cultura realizou domingo, 21, no Memorial Maria Aragão, a apuração da eleição para escolha da mascote da Capital Brasileira da Cultura 2009.

Com 1.292 votos (41,89%) a proposta "Coreira do Tambor de Crioula", da artista plástica Deuza Santos, saiu vencedora.

Em segundo lugar, com 832 votos (26,95%), ficou a proposta "Azulejo Estlizado", da artista plástica Marlene Barros.

Em terceiro e quarto lugar ficaram, respectivamente, as propostas "Caboclo de Pena" e "Cazumbá".

A consulta popular durou cerca de 17 dias e aconteceu através de votação numa urna localizada no Arraial da Praça Maria Aragão, onde os frequentadores puderam escolher. Um público de 3.087 pessoas participou do pleito.

terça-feira, junho 16, 2009

'A crise é do Senado, não é minha', diz Sarney

Presidente do Senado discursou nesta terça-feira (16) em plenário.
Ele disse que desde que assumiu só tentou resolver problemas da Casa.

Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), iniciou seu pronunciamento nesta terça-feira (16) no plenário afirmando não ser o culpado pela crise administrativa na Casa. Sarney afirmou que os problemas são de toda a Casa e não relativos a sua pessoa.

“A crise do Senado não é minha. A crise é do Senado e é esta instituição que nós devemos preservar”, disse Sarney.

Ele afirmou que nos quatro meses do seu mandato atual na presidência do Senado só trabalhou para resolver os problemas administrativos da Casa. Citou a questão das horas extras, das passagens aéreas, entre outras denúncias.

Enumerou também algumas providências que já foram tomadas, como cortes de verbas, normas sobre divulgação eletrônica, restrições de seminários, congressos, e outros tipo de reuniões que segundo ele estavam servindo de abuso no Senado e a extinção de várias diretorias, comissões especiais e secretarias da Casa. Contudo, não anunciou novas medidas.

segunda-feira, junho 15, 2009

Megan Fox aparece com vestido ousado em premiere de 'Transformers'


Atriz usou modelo com racho que exibia toda sua perna
Evento foi realizado no domingo (14), em Berlim, na Alemanha

















A atriz posa ao lado do ator Shia LaBeouf, que contracena com ela no filme ''Transformers: Revenge of the Fallen'' (Fotos: Maya Hitij/AP)


terça-feira, junho 09, 2009

Playboy de Francine traz sensualidade e "jeito brasileiro"


As fotos de Francine na Playboy tentam mostrar sua identificação com o estilo de vida dos brasileiros. Em uma das fotos, a ex-sister aparece sentada em um balde, relembrando um momento que teve na casa com Max.
"No sorteio, acabamos caindo no lado mais carente do BBB. Não tínhamos direito a nenhuma regalia, muito menos a uma piscina maneira como a que o pessoal do lado A usava", falou sobre o momento que teve que se refrescar fazendo uso da bacia.
Nas fotos, contudo, Fran não deixou de mostrar toda sua sensualidade. Em uma das imagens, ela aparece chupando o dedo.

quinta-feira, junho 04, 2009

Vigília em Hong Kong lembra 20 anos do massacre da Praça da Paz Celestial

Manifestantes fazem vigília em memória das vítimas do massacre da Praça da Paz Celestial nesta quinta-feira (4) em Hong Kong. A China voltou a sofrer pressão internacional para esclarecer a repressão ao movimento pró-liberdade de 1989. (Foto: AP)

Vigília em Hong Kong lembra 20 anos do massacre da Praça da Paz Celestial

Cerca de cem mil pessoas se reuniram nesta quinta-feira (4) no Parque Victoria, em Hong Kong, para lembrar os 20 anos da violenta repressão aos protestos da Praça da Paz Celestial.
A vigília à luz de velas em Hong Kong foi o único evento realizado na China para lembrar os acontecimentos de 1989.
Correspondentes dizem que a vigília é realizada anualmente, mas o evento atraiu uma multidão muito maior neste ano.
O número de pessoas foi tão grande que algumas das ruas mais movimentadas da cidade tiveram que ser fechadas.

Censura

Hong Kong é o único lugar da China onde o aniversário de 20 anos dos confrontos da Praça da Paz Celestial é lembrado e discutido abertamente.
O governo, porém, barrou a entrada de dissidentes que viajariam a Hong Kong para participar dos eventos de lembrança da data.
Hong Kong tem a tradição de ser o lugar mais livre da China porque Pequim não pode censurar o conteúdo que é veiculado pela imprensa local.
Comandado pela Grã-Bretanha até 1997, o território foi devolvido aos chineses sob a condição de que, por 50 anos, as liberdades individuais fossem respeitadas como determina a lei britânica.
Por causa desse acordo, a imprensa de Hong Kong não precisa responder ao Ministério da Propaganda, que regula as notícias publicadas na China.
Os livros didáticos da região autônoma também não suprimem o episódio da Praça da Paz Celestial, que é tabu nas escolas do governo comunista.
Em Hong Kong, o debate sobre os 20 anos dos confrontos entre estudantes e governo está muito vivo e tem dominado as páginas dos jornais.
Na capital chinesa, a polícia impediu o acesso à Praça Celestial, para impedir eventuais manifestações.
Dissidentes disseram ter recebido a recomendação de deixar Pequim às vésperas do aniversário. Correspondentes dizem que policiais à paisana vigiam possíveis manifestações em universidades.

1989

Em 1989, inúmeros estudantes e populares ocuparam a praça no centro de Pequim para reivindicar mudanças democráticas.
O governo chegou a negociar com os estudantes, mas mudou de posição por temer que sua liderança pudesse ser comprometida e entrou em confronto com os manifestantes.
A imagem de um manifestante, até hoje anônimo, tentando conter o avanço de tanques circulou o mundo e se tornou um símbolo do episódio.
A ONG de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional afirma que até 200 pessoas permanecem presas por causa dos eventos de 1989.
Estima-se que centenas de pessoas morreram na repressão aos protestos, mas a China nunca divulgou o número oficial de mortos do que diz ter sido um movimento contrarrevolucionário.