quinta-feira, outubro 31, 2013

Onde o véu é sinal de liberdade

http://www.cartacapital.com.br/internacional/onde-o-veu-e-sinal-de-liberdade-2107.html

Na direção contrária dos países europeus, a Turquia dobra a secularização imposta e acaba com a proibição da veste em repartições públicas

por José Antonio Lima — publicado 31/10/2013 14:43

Enquanto diversos países europeus analisam e aprovam projetos de lei proibindo o uso de vestimentas muçulmanas, como a burca e o niqab, quatro deputadas turcas celebraram sua liberdade nesta quinta-feira 31 ao entrar no Parlamento vestindo hijabs, os véus que cobrem a cabeça. Foi a primeira vez que isso ocorreu na Turquia, país onde as vestes religiosas eram proibidas em instituições do Estado até o início do mês.
Se na Europa o uso das vestimentas que escondem o rosto da mulher é visto como opressor e até mesmo o hijab é motivo de desconfiança, na Turquia o véu é sinal de liberdade.
Fundador do Estado turco moderno após a 1ª Guerra Mundial, Mustafa Kemal “Ataturk” combateu o conservadorismo do país em diversas frentes, entre elas a das roupas. Durante seu governo, dedicado a secularizar e modernizar a Turquia nos moldes ocidentais, foram aprovadas no país leis que regulamentavam como os homens turcos deveriam se vestir. O fez, um chapéu cônico tradicional, foi proibido e quem o usasse poderia ser condenado a trabalhos forçados ou enforcado. Nos anos 1980, a repressão chegou às mulheres. Véus e quaisquer outras vestes religiosas foram banidos de repartições públicas, hospitais e universidades.
Aos poucos, o véu se tornou um dos símbolos da clivagem existente entre secularistas e os adeptos do islã político na sociedade turca. No fim do século XX, mesmo com o país atravessando uma onda de liberalização política (que abriu espaço para os religiosos) e econômica, as proibições se mantiveram. Em 2013, após dez anos de governo do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), o principal porta-bandeira do islã político na Turquia, o banimento foi derrubado. Agora a população pode sair às ruas para qualquer lugar como bem quiser – com ou sem burca ou niqab.

O fim da proibição é sinal de liberdade para algumas mulheres, mas não passa de uma mudança superficial para a maioria delas. No ranking de desigualdade de gênero feito pelo Fórum Econômico Mundial, a Turquia aparece em 120º lugar entre 136 países, uma situação que exige reformas profundas no Estado. O fim do banimento dos véus deve marcar, também, um novo aprofundamento no cisma secular-religioso da Turquia. A presença de mulheres com essas vestes onde antes não apareciam será entendida como uma derrota para os defensores da “resistência modernista” diante do que dizem ser um processo de “islamização” da sociedade. Com o país ainda sentindo o rescaldo da repressão contra os manifestantes anti-AKP na praça Taksim e prestes a entrar em um complexo ciclo eleitoral, o véu deve continuar a polarizar as opiniões na Turquia.

sexta-feira, outubro 25, 2013

Índios em preto e branco

http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2013/10/indios-em-preto-e-branco

Exposição de fotografias de antropólogo brasileiro na Europa revela a complexa e ambígua interação entre a cultura indígena e a da sociedade moderna.

Índios em preto e branco
Jovens fotografam fila de mulheres que dançam durante ritual feminino do Jamurikumalu na aldeia kuikuro de Ipatse, em 2010. A foto integra exposição sobre complexidade da relação cultural entre índios e a sociedade moderna. (foto: Carlos Fausto)
Povo indígena com maior população no Alto Xingu, no Mato Grosso, os kuikuros estão bem na foto: são o tema da exposição ‘Nus e vestidos a caráter’, do antropólogo, cineasta e fotógrafo Carlos Fausto, em cartaz na Casa Europeia da Fotografia, em Paris, na França. A mostra reúne imagens produzidas por Fausto ao longo dos últimos 13 anos e retratam a complexidade da interação cultural entre os grupos indígenas e a sociedade brasileira moderna.
No total, são 16 fotografias em preto e branco registradas no Parque Nacional Indígena do Xingu. Segundo Fausto, a proposta de revelar a ambígua relação entre modernidade e tradição no interior das tribos aparece, em especial, na observação das formas de apresentação e representação dos indígenas, manifestadas em suas vestimentas e pinturas corporais.
Índios kuikuro com seus filhos
À esquerda, Lia se banha com seu filho antes de sair para um ritual. À direita, Mutua Mehinaku, mestre em antropologia social pela UFRJ, e sua filha durante as filmagens do curta-metragem ‘O cheiro do pequi’. (fotos: Carlos Fausto)
“O objetivo é trazer uma reflexão sobre a relação entre os povos indígenas e a sociedade nacional, os grandes desafios que isso coloca hoje para essas populações”, avalia. “Por isso, a exposição é composta por um conjunto de imagens ambivalentes e paradoxais, que ilustram bem como é a situação contemporânea.”
Após essa temporada na Europa – que termina no dia 27/10 –, os planos do antropólogo são de trazer a exposição ‘Nus e vestidos a caráter’ para o Brasil, possivelmente para o Rio de Janeiro, em 2014.

Tradição e cultura documentados

A mostra é a mais recente produção relacionada ao trabalho que Fausto desenvolve no Alto Xingu. O antropólogo, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, dedica-se desde 1988 à documentação da tradição e cultura dos povos indígenas da Amazônia e possui diversas obras sobre o tema. Além disso, foi codiretor, ao lado de Leonardo Sette e Takuma Kuikuro, do documentário As hiper mulheres, de 2011.



O longa-metragem conta a história de um homem que, temendo a morte da esposa idosa, pede pela realização do Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu, para que ela possa cantar pela última vez. A produção aborda o risco de interrupção do ciclo hereditário de transmissão das tradições orais do povo kuikuro, potencializado pela perspectiva da morte da única indígena que conhece todas as canções.
Índio kuikuro
Após sessão de gravação de cantos para projeto de documentação, o grande mestre de cantos Tagukagé posa ao lado de Amunegi (dir.) e Takumã (esq.), responsáveis pelas filmagens. Takumã é codiretor do filme ‘As hiper mulheres’. (foto: Carlos Fausto)
O filme, exibido em diversas partes do mundo e premiado em festivais como os de Brasília e Gramado, foi realizado em parceria com o projeto Vídeo nas Aldeias, que tem contribuído para a autorrepresentação audiovisual dos índios brasileiros.

Marcelo Garcia

terça-feira, outubro 22, 2013

“Nenhum escritor pode ser transformado em instituição”

 Com essa premissa, Jean-Paul Sartre recusou o prêmio Nobel de Literatura divulgado há exatos 49 anos, em 22 de outubro de 1964. No dia seguinte à divulgação, Sartre publicou um longo texto no jornal francês “Le Figaro”, explicando seus motivos. Leia abaixo a carta:

http://www.lpm-blog.com.br/?p=22534
“Lamento vivamente que este assunto tenha tomado a aparência de um escândalo; um prêmio foi concedido e alguém o recusa. Isto se deve ao fato de que não fui informado devidamente a tempo do que se preparava. Li no “Le Figaro Litteraire”, de 15 do corrente mês, sob a assinatura do correspondente sueco deste jornal, que a maioria na Academia Sueca era a meu favor, mas não havia sido ainda definitivamente fixada, pelo que bastava escrever uma carta à academia, o que fiz no dia seguinte, para pôr um ponto final ao assunto e não mais se falasse dele. Eu ignorava, então, que o Prêmio Nobel é outorgado sem que se peça a opinião ao interessado e pensei que ainda era tempo de impedí-lo. Mas compreendo muito bem que quando a Academia Sueca faz sua escolha, já não pode voltar atrás. As razões pelas quais renuncio ao prêmio não se referem nem à Academia Sueca, nem ao Prêmio Nobel em si, como já expliquei em minha carta à Academia. Nela invoquei duas espécies de razões; razões pessoais e razões objetivas. As razões pessoais são as seguintes: minha negativa não é um ato improvisado. Sempre recusei as distinções oficiais. Quando, depois da guerra, em 1945, me propuseram a Legião de Honra, recusei-a, apesar de possuir amigos no Governo. Igualmente nunca aceitei ingressar no Colégio de França como sugeriram alguns de meus amigos. Esta atitude é baseada em minha concepção do trabalho do escritor. Um escritor que assume posições políticas, sociais ou literárias somente deve agir com meios que lhes são próprios, isto é, com a palavra escrita. Todas as distinções que possa receber expõem seus leitores a uma pressão que não considero desejável. Não é a mesma coisa se eu assino Jean-Paul Sartre que se eu assino Jean-Paul Sartre, Prêmio Nobel. O escritor que aceita uma distinção deste gênero compromete, também, a associação ou instituição que a outorga: minhas simpatias pelos guerrilheiros venezuelanos somente a mim comprometem, mas se o Prêmio Nobel Jean-Paul Sartre toma partido pela resistência na Venezuela, arrasta consigo todo o Prêmio Nobel como instituição. Nenhum escritor deve deixar-se transformar em Instituição, mesmo que isto se verifique pela mais honrosa forma, como no caso presente. Esta atitude é inteiramente pessoal e, evidentemente, não representa nenhuma crítica contra aqueles que já foram premiados. Tenho muita estima e admiração por muitos dos laureados que conheci pessoalmente. Mas minhas razões objetivas são as seguintes: – O único combate atualmente possível no campo da cultura é o da existência pacífica das duas culturas, a do Leste e a do Oeste. Não quero dizer com isso que seja necessário que se dêem abraços. Sei perfeitamente que o confronto entre estas duas culturas deve, por necessidade, adotar a forma de um conflito, conflito que deve ter lugar entre homens e entre culturas, mas sem intervenção de instituições. Sinto pessoal e profundamente as contradições entre as duas culturas: sou feito dessas contradições. Minhas simpatias vão inegavelmente, para o socialismo e para o que se chama o Bloco do Leste, mas vivi e me eduquei numa família burguesa e numa cultura burguesa. Isto me permite colaborar com todos aqueles que querem aproximar ambas as culturas. Espero, naturalmente que a melhor ganhe, isto é, o socialismo. Por isso é que não posso aceitar nenhuma distinção concedida pelas altas instâncias culturais, tanto de Leste como do Oeste, mesmo que admita sua existência. Embora todas as minhas simpatias vão para o campo socialista, seria impossível para mim aceitar, por exemplo, o Prêmio Lênin, se alguém quisesse me conceder, o que não se dá. Sei muito bem que o Prêmio Nobel, por si mesmo, não é um prêmio literário do campo ocidental, mas se transforma no que se faz dele e podem suceder coisas que os membros da Academia Sueca não podem prever. Por isto que, na situação atual, o Prêmio Nobel se apresenta objetivamente como uma distinção reservada aos escritores do Oeste ou aos rebeldes do Leste. Não se premiou Neruda, que é um dos maiores escritores americanos. Nunca se pensou seriamente em Aragon, que bem o merece. É lamentável que se tenha concedido o prêmio a Pasternak e não a Cholokhov e que a única obra soviética coroada seja uma editada no estrangeiro, proibida em seu país. Poder-se-ia ter estabelecido um equilíbrio mediante um gesto análogo no outro sentido. Durante a guerra da Argélia, quando assinamos o Manifesto dos 111 eu teria aceito o prêmio com reconhecimento, porque ele não teria honrado somente a mim, mas à liberdade pela qual lutávamos. Mas isso não aconteceu e é somente no fim dos combates que se entregam os prêmios. Na motivação da Academia Sueca se fala de liberdade: é uma palavra que se presta a numerosas interpretações. No ocidente, se fala de liberdade num sentido geral. Entendo a liberdade de uma forma mais concreta, que consiste no direito de ter mais de um par de sapatos e de comer pão menos duro. Parece-me menos perigoso declinar do prêmio do que aceitá-lo. Se o aceitasse, me prestaria ao que se pode chamar de uma ‘recuperação objetiva’. Afirma o artigo do ‘Le Figaro Litteraire’ que ‘não se teria em conta meu passado político discutido’. Sei que este artigo não exprime a opinião da Academia Sueca, mas ele mostra claramente em que sentido seria interpretada minha aceitação em certos meios de direita. Considero este ‘passado político discutido’ como ainda válido, mesmo se disposto a reconhecer certos erros passados perante meus camaradas. Não quero dizer que o Prêmio Nobel seja um prêmio ‘burguês’, mas esta seria a interpretação burguesa que dariam inevitavelmente os meios que conhecemos. Finalmente, resta a questão do dinheiro. É verdadeiramente grave que a Academia coloque sobre os ombros do laureado, além da homenagem, uma soma enorme. Este problema me atormentou. Ou bem se aceita o prêmio e com a soma recebida se apóiam movimentos ou organizações que se consideram importantes – de minha parte seria o Comité Apartheit de Londres – ou bem se recusa o prêmio em vista de virtude de princípios gerais, e se priva este movimento ao apoio que necessita. Renuncio, evidentemente, às 250.000 coroas porque não quero ser institucionalizado nem ao Leste nem ao Oeste. Não se pode pedir que se renuncie, por 250.000 coroas, aos princípios que não são unicamente nossos, mas compartilhados por todos os nossos camaradas. Foi isto que tornou tão penoso para mim tanto a atribuição do prêmio como a recusa que manifestei. Quero terminar esta declaração com uma mensagem de simpatia ao povo sueco.”

jeanpaul

segunda-feira, outubro 21, 2013

Recordando a Iván Bunin: El anciano

http://trianarts.com/recordando-a-ivan-bunin-el-anciano/


“Se extienden ya las sombras de la noche
pero esta azul aun el occidente…”

IB
Recordamos al Premio Nobel en el aniversario de su nacimiento.

“El anciano”

Veo la silueta oscura
Del anciano en la ventana.
Hiela afuera. Arde el cigarro
En espiras azuladas.
Largo rato hace que el té
Se ha enfriado ya en la taza.
Los rayos del sol poniente,
A través de la ventana
Y del humo del cigarro
Tiñendo de oro la estancia,
Hasta el rostro del anciano
Con oro líquido esmaltan.
El viejo reloj las horas
Cuenta con sonora pausa.
El anciano oye del péndulo
El tic-tac, y su mirada
Se fija en el sol poniente
Con vaguedad obstinada,
Mientras el cigarro arde
En espiras azuladas.
Iván Bunin
Nació en Vorónezh, Rusia,  el 22 de octubre de 1870.
Obtuvo el Premio Nobel de Literatura en 1933.
Murió en París el 8 de noviembre de 1953.
*La imagen es un retrato de Ivan Bunin pintado por Leonard Turzhansky.

domingo, outubro 20, 2013

A BOLA PUNE, TUBARÃO!

De relevante mesmo, na seara do automobilismo no fim de semana, foi Scott Dixon ter se consagrado tricampeão da Fórmula Indy na derradeira prova em Fontana, disputada no sábado. Graças a esse feito, o neozelandês escreveu seu nome na história da categoria – ao lado de feras como Rick Mears e Bobby Rahal.
Agora, se me permitem a liberdade, deixarei de lado as corridas e tratarei do que realmente interessa: as peripécias do Sampaio Corrêa na fase final da Série C do Brasileiro.
Como se sabe, Muricy Ramalho é um dos protagonistas do futebol brasileiro. Técnico de primeira linha, notabilizou-se pelos títulos e também pelas tiradas exemplares na hora de conceder as geralmente insípidas entrevistas pós-jogo.
Uma de suas frases maravilhosas resume bem o futebol como ele é jogado: “A bola pune”. Filosofia de bolso, desferida em doses homeopáticas, que também pode ser entendida como o famoso “Quem não faz leva”.
Pois o Sampaio pode ter jogado fora o acesso para a Segundona em razão de uma pane que tornou, por alguns (mas decisivos) minutos, uma jornada fácil em grande fonte de preocupações para a comissão técnica.
Não vi o segundo e o terceiro gol do Macaé. Vi o primeiro: uma excelente troca de passes, a bola de pé em pé, até estufar a rede defendida pelo bom, ainda que meio estabanado Rodrigo Ramos. O time fluminense mostrou por que classificou-se em primeiro no Grupo B. Por outro lado, também vi os cinco do Sampaio. As excelentes atuações de Kível e Lucas – cada um responsável por legítimos golaços – mostraram que o treinador Flávio Araújo entende muito bem que a reposição de peças é fundamental para uma campanha bem-sucedida em torneios de tiro longo, como é o caso do Nacional.
No fim das contas, a bola acabou punindo o Tubarão.
O Sampaio cansou, na reta final? Pode ter acontecido. No entanto, acredito que surgiu no segundo tempo o famoso salto alto. Pude percebê-lo em determinados lances, como o desnecessário toque de letra de Kível na grande área do Macaé e as defesas de efeito de Rodrigo Ramos, de “mão trocada”, mandando a bola para escanteio quando poderia muito bem agarrá-la sem problemas.
Não se está aqui torcendo contra. O Sampaio já mostrou que tem futebol suficiente para vencer ou mesmo arrancar um empate, no Rio de Janeiro.

Desde que o time,obrigatoriamente, sério e humilde do primeiro ao último minuto.

sábado, outubro 19, 2013

Mujeres pintoras: La prerrafaelita Eleanor Fortescue-Brickdale

http://trianarts.com/mujeres-pintoras-la-prerrafaelita-eleanor-fortescue-brickdale/


Click en la imagen para ver más obras

Eleanor Fortescue-Brickdale

Nació en Upper Norwood, Surrey, Reino Unido en 1872.
Estudió inicialmente en la Escuela “Crystal Palace School of Art”, en la que tuvo como maestro a Herbert Bone. Más tarde, en 1896, ingresó en la Royal Academy de Londres.
Comenzó a exponer muy pronto en la Academia y en la Galería Dowdeswell, donde realizó varias muestras individuales.
Durante su estancia en la Royal Academy, fue influenciada por  John Liston Byam Shaw, a su vez protegido de John Everett Millais, pintor que seguía los pasos y la técnica de John William Waterhouse y Byam Shaw.
En 1902 ingresó en el Royal Institute of Oil Painters, siendo la primera mujer en lograrlo
Abrió  un taller en 1911, en la que impartía  clases, además de pintar.
La obra de Eleanor, en su mayoría se centró en  temas literarios, con frecuencia, basados en poemas, leyendas o cuentos populares. El significado de estas temáticas, fue muy debatido en sus primeras exposiciones.
Fue una de las últimas exponentes del Movimiento Prerrafaelita y Neo-Prerrafaelita, en base a su técnica meticulosa y sus colores vivos y luminosos, en realidad, nació años después de que los miembros originales del citado movimiento se hubieran separado y seguido caminos distintos.
Como casi todos ellos, sus temas fueron escena de ambiente medieval, con de ropas y entorno de dicha época. La flora y la fauna que incluye en casi todos sus cuadros, fueron estudiados y ejecutados hasta en los mínimos detalles, asumiendo la máxima Preafaelita de “fidelidad a la naturaleza”.
Un crítico de le época diría a este respecto: “La habitación se ilumina con ella, como si fuera lanzado fuera de las joyas de vivir”.
Además de sus óleos y acuarelas, realizó vidrieras para diversas iglesias e ilustró algunos libros para niños de música y poesía, sus ilustraciones para “Idilios del rey de Tennyson”, son una auténtica delicia.
Así mismo durante la Primera Guerra Mundial realizó varios carteles publicitarios para la contienda.
Fue una acérrima cristiana, donando muchas de sus obras a distintas iglesias.
Sus obras más conocidas son “El huésped no invitado” y “Ginebra”.
Murió el 10 de marzo de 1945.
*Esta entrada fue publicada en este blog el 18 de marzo de 2012. Ha sido actualizada y ampliada con más de 40 nuevas obras el 19 de octubre de 2013.

O Globo lança a Coleção Vândalos Históricos Brasileiros

JARDIM BOTÂNICO - Para aprofundar o debate sobre a periculosidade de cidadãos violentos como Sininho e Eduardo Suplicy, o jornal O Globo lançará a Coleção Vândalos Históricos Brasileiros a partir do próximo domingo. Os fascículos, embebidos em éter, formarão uma coleção de grande valor pedagógico, contextualizando os danos históricos causados por vândalos de outrora que insistiram em questionar o império da lei e a ordem democrática. Os primeiros números virão enrolados em tacos de beisebol de bom material, personalizados para assinantes, que poderão ser usados em legítima defesa caso o leitor incauto tope com algum Black Bloc pelas quebradas da nossa cidade maravilhosa.

Dentro de um moderno bunker platinado, de onde vem editando a publicação desde o surgimento da horda Black Bloc, a direção do jornal divulgou os primeiros encartes da coleção, que este Herald tem a satisfação de apresentar abaixo:

Tiradentes

O ativista Joaquim José da Silva Xavier foi o mentor da Inconfidência Mineira. Apelidado de Tiradentes, o suposto dentista nem sequer tinha registro no Conselho Federal de Odontologia. O vândalo conspirou contra a ordem, pregou a evasão fiscal e salgou as terras de honrados soldados. Seu movimento subversivo fracassou graças à bravura do coronel Joaquim Silvério dos Reis e do tenente coronel Basílio de Brito Malheiro do Lago, que denunciaram o levante e foram condecorados com a medalha Dom Sergio Batista Cabral, um grande fazendeiro da época.

Zumbi dos Palmares

Líder do movimento Ocupa Capitania de Pernambuco, o vândalo Zumbi desafiou o bem alicerçado sistema trabalhista da segunda metade do século XVII. Incendiou choupanas, espalhou ideias marxistas antes de Marx e foi o protagonista de uma greve que deixou um rastro de prejuízos no produtivo setor empresarial da época. Conhecido também como Demônio dos Canaviais, foi um precursor dos Black Blocs.

Antonio Conselheiro

Camuflado por uma espessa barba, que historiadores de renome, como Marco Antônio Villa, acreditam ser postiça, o vândalo Antonio Conselheiro liderou um movimento multipartidário na Bahia de Todos os Santos, nos estertores do século XIX. Conselheiro, que não tinha emprego fixo e vivia de bicos, foi flagrado com morteiros, coqueteis molotov e piolhos num acampamento no sertão baiano. Promoveu a ocupação irregular de propriedades privadas e, quando foi abordado pelas forças policiais, reagiu com quebra-quebra e violência desmedida. É um guru dos Black Blocs.

Chico Mendes

Contrariando o desenvolvimento rural do país, o subversivo campônio Chico Mendes ocupou irregularmente a Câmara de Xapuri, no Acre, propagando ideais eco-primitivos que truncaram o progresso na região tão necessitada de melhorias. Mesmo enquadrado na Lei de Segurança Nacional, o verde-vândalo Chico Mendes persistiu na organização sindical de perigosos seringueiros. Seus discípulos o conhecem como Green Bloc.

Piloto Luiz Razia acusa 'equipe B' da Red Bull de vender vaga na Fórmula 1

http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2013/10/19/piloto-luiz-razia-acusa-equipe-b-da-red-bull-de-vender-vaga-na-formula-1.htm

Do UOL, em São Paulo

LUIZ RAZIA, PILOTO BRASILEIRO QUE TENTA INGRESSAR NA FÓRMULA 112 fotos

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Luiz Razia conversa com a equipe Force India em treinos na Fórmula 1 Divulgação / Force India

VEJA TAMBÉM

O piloto brasileiro Luiz Razia fez desabafo no Twitter neste sábado em tom crítico sobre uma suposta tentativa da Toro Rosso em vender a vaga. Segundo Razia, a escuderia austríaca há algum tempo vende uma de suas vagas a pilotos na Fórmula 1.
A Toro Rosso é controlada pelos mesmos investidores da Red Bull. A Toro Rosso nasceu após a Red Bull comprar a Minardi em 2005, transformando em Toro Rosso em 2006.
"Tem um rumor que estão vendendo a segunda vaga da Toro Rosso. Que novidade, estava à venda já a alguns anos :) mais alguma novidade?", postou o piloto no microblog.
Uma vaga da Toro Rosso segue em aberto para a próxima temporada.
Isso porque o piloto australiano Daniel Ricciardo acertou transferência para a Red Bull, herdando a vaga de Mark Webber, que se aposentará.
Baiano e de personalidade forte, Razia declarou em agosto que na Fórmula 1 o "dinheiro vem na frente do talento".
O piloto de 24 anos tenta ingressar na categoria.
Para isso, ele afirmou buscar pelo menos R$ 37 milhões com patrocinadores para ter espaço na equipe Marussia.

Você acha que pilotos devem levar patrocínios para suas equipes na F-1?

Resultado parcial
"É bom procurar uma vaga como piloto profissional, ao invés de pagar a vida inteira. Se tudo der certo, continuarei com meu foco na F1. Mas é difícil levantar 10 milhões [de libras esterlinas] hoje em dia. É bem complicado", falou o piloto, em agosto.
Luiza Razia fez testes em novembro do ano passado para a Toro Rosso em uma espécie de treinamento de novatos.
Mas a escuderia já tinha seus dois pilotos (Ricciardo e Vergne).
O piloto apresenta no currículo o título sul-americano de F3 em 2006, além do vice-campeonato na GP2 em 2012. Na Fórmula 1, Razia fez testes na Virgin, Lotus, Toro Rosso e Force India.
Ampliar

LUIZ RAZIA, PILOTO BRASILEIRO QUE TENTA INGRESSAR NA FÓRMULA 110 fotos

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Bruno Bonifácio - É um dos destaques brasileiros na temporada na Europa. No entanto, ainda tem alguns patamares a cumprir antes de reivindicar uma oportunidade na F-1. Neste ano já testou por uma equipe da F-3, categoria de acesso superior à que se encontra Arte UOL

sexta-feira, outubro 18, 2013

A CHARGE DE CARUSO

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2013/10/18/a-charge-de-chico-caruso-512418.asp



'O cidadão tem direito a não querer ser biografado', diz Chico Buarque

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/10/1358065-o-cidadao-tem-direito-a-nao-querer-ser-biografado-diz-chico-buarque.shtml

LUCAS NEVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

O cantor e compositor Chico Buarque ensaiou nesta quinta-feira (17), em entrevista à Folha em Paris, um mea-culpa em relação a seu apoio à necessidade de autorização prévia de figuras célebres ou dos herdeiros destas para a comercialização de biografias. Mas voltou a defender "que o cidadão tem o direito de não querer ser biografado".
"Posso até não estar muito bem informado sobre as leis e posso ter me precipitado [...] repito: posso ter me enganado [...]se a lei está errada, se eu estou errado, tudo bem, perdi", disse ele, ao ser abordado pela reportagem na entrada do prédio da Île Saint-Louis, um dos endereços mais nobres da capital francesa, onde escreve seu novo livro.
"Entendo que alguns artistas, algum cidadão, algum ator queira preservar a sua intimidade. Não acho que isso seja uma aberração. Acho que é um direito [...] São problemas que não são levados pelo artista ao público, [questões] com que ele toma o maior cuidado. Não transforma isso em música, não escreve a respeito, quer preservar para si. Acho respeitável", completou o músico.

Daryan Dorneles/Divulgação
O cantor e compositor Chico Buarque
O cantor e compositor Chico Buarque
A manutenção desse imperativo de anuência (ancorado em brecha do Código Civil brasileiro) é a principal bandeira do Procure Saber, grupo que reúne, além de Chico, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Milton Nascimento, Erasmo Carlos e Djavan, com a empresária e ex-mulher de Caetano, Paula Lavigne, como porta-voz.
Os músicos têm por antagonista a Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel), que move desde 2012 no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade questionando a obrigatoriedade do consentimento dos biografados. A corte deve realizar em novembro audiência pública para discutir o tema.
Depois de Chico quebrar o silêncio e publicar artigo no jornal "O Globo" na quarta-feira (16) defendendo o direito à privacidade de Roberto Carlos, que conseguiu banir livro a seu respeito em 2007, a reportagem foi procurá-lo para pedir detalhes sobre o alinhamento do compositor à agenda do Procure Saber. Esperou nos arredores do prédio dele por quase oito horas no primeiro dia, em vão. Mais tarde, o assessor do músico diria, por e-mail, que ele havia decidido não dar entrevistas, "pois o assunto já o distraiu bastante do processo de criação do novo livro".
A reportagem, no entanto, decidiu perseverar na vigília, talvez se aferrando ao sofisma costurado por Chico e Ruy Guerra à letra de "Bárbara": "Nunca é tarde, nunca é demais". Voltou, pois, ao posto de sentinela no dia seguinte. Passaram por ali turistas severamente não francófonos pedindo informações sobre a localização da vizinha Notre-Dame e um ou outro interessado nas pechinchas da também vizinha imobiliária (com destaque para o apartamento de 70 m² na Ile ela mesma, em edifício do século 18, a R$ 2,95 milhões).
Até que Chico apareceu a metros do portão de entrada de seu edifício, passo apressado, edição do "Le Monde" sob a axila, óculos de lente fosca. Só respondeu à reportagem ao terceiro "Chico!". Resistiu de início, dizendo já ter se pronunciado por intermédio do artigo. Mas acabou falando por quase oito minutos.
Leia abaixo a entrevista.
*
Folha - Por que aderiu ao grupo Procure Saber?
Chico Buarque - Posso até não estar muito bem informado sobre as leis e posso ter me precipitado, mas eu acho e continuo achando, que o cidadão tem o direito de não querer ser biografado, como tem o direito de não querer ser fotografado ou filmado. Me pareceu natural isso. Parece que não. Parece que essa ideia já está perdendo [espaço] na mídia, por interesses ou não por interesses, e está correndo o risco de não vingar na Justiça.
Agora, o que tem que ficar claro é que nós não começamos esse movimento. O movimento para modificar a lei partiu da Associação Nacional de Editores.
O que a gente pretendia era deixar as coisas como estão, no sentido de se poder preservar a privacidade de qualquer cidadão, não me refiro [necessariamente] a artista... agora, essa é uma discussão que é até bom que seja levada adiante, mas não nos termos em que as coisas estão acontecendo. Já virou uma batalha num nível muito pessoal --e desigual.
Não adianta querer dizer que os artistas são famosos, são isso, são aquilo. Nós somos pequenos nessa briga. Repito: posso ter me enganado. Eu julgava que eu estava tendo uma posição sensata.
Não é natural que se o público tenha curiosidade em saber mais sobre figuras que admira, e isso inclua episódios de diferentes naturezas, tanto favorável quanto desfavorável, para que se chegue a uma visão completa?
A mim, me pareceu --não falo nem por interesse pessoal. Quem tem interesse nisso são mais as editoras. Eu não tenho problema quanto a isso.
Entendo que alguns artistas, algum cidadão, algum ator queira preservar a sua intimidade. Não acho que isso seja uma aberração. Acho que é um direito.
Me pareceu [ênfase] que era um direito. E parece que não. Então tá bom: então vai se criar um outro tipo de situação.
As biografias serão automaticamente liberadas, e os biografados poderão recorrer à Justiça para receber uma indenização que parece que não é significativa. Ou, quem sabe, para até retirar o livro de circulação.
Paulo César de Araújo sugeriu que a sua filiação ao Procure Saber, ao pleito apresentado por Roberto Carlos [pela autorização prévia para biografias], teria sido uma moeda de troca ao apoio deste à agenda pró-fiscalização do Ecad que vocês três defendem. Houve esse acordo?
Isso é uma ilação dele. Eu, em relação ao Roberto Carlos, e ao que eu achava que era o direito do Roberto Carlos de preservar a sua vida pessoal, aspectos da sua vida que ele não queira... antes de se falar em Ecad, em Procure Saber, eu sempre tive essa opinião. Achava que ele tava certo, sim, de se proteger. [ri] Se for levar isso ao extremo, o sujeito é obrigado a deixar invadirem sua casa, fazerem fotografias [dele] de cueca, exporem sua mulher em trajes mínimos, sem poder recorrer.
[No caso do Roberto] Ele pode não querer que se fale de um casamento, de algum problema da infância. São problemas que não são levados pelo artista ao público, que ele toma o maior cuidado,quer preservar para si. Acho respeitável. Agora, se a lei tá errada, se eu tô errado, tudo bem. Perdi.
Como encara as críticas de quem vê incoerência histórica no fato de você, Caetano Veloso e Gilberto Gil terem sido perseguidos e censurados durante a ditadura e agora adotarem uma postura que alguns entendem como defesa da censura?
Dizer que é censura realmente é um pouco pesado. Parece que na lei há esse conflito entre a liberdade de expressão, que é justa e louvável, e o direito à privacidade. São duas coisas que entram em conflito, e é isso que tem de se resolver na lei. Parece que a lei é ambígua --é a informação que eu tenho. Também não estou muuuiiito por dentro da legislação, posso dizer aqui algum despropósito. São as informações que tenho. Estou me baseando nelas e na minha intuição pessoal.
O Procure Saber também faz lobby pelo pagamento de royalties aos biografados ou a seus herdeiros. Em nota, Djavan disse que "editores e biógrafos ganham fortunas enquanto aos biografados resta o ônus do sofrimento e da indignação". O grupo de fato acha que, no Brasil, escritores enriquecem com suas obras?
Não acredito que seja esse o problema central. Não acredito que a reparação financeira resolva tudo, não acredito que o Roberto Carlos queira reparação financeira. Não é disso que se trata. Não se falou de dinheiro em reunião nenhuma [dos integrantes do Procure Saber], que eu me lembre. Cada um pode ter sua posição. Eu não acho que seja o momento de levantar essa questão.

Colaboraram MATHEUS MAGENTA e JULIANA GRAGNANI, de São Paulo

terça-feira, outubro 15, 2013

Inter de Milão é vendida para grupo de empresários da Indonésia

http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/italiano/ultimas-noticias/2013/10/15/inter-de-milao-e-vendida-para-grupo-de-empresarios-da-indonesia.htm

Do UOL, em São Paulo

  • Getty Images
    Massimo Moratti, presidente da Inter, anunciou a venda do clube Massimo Moratti, presidente da Inter, anunciou a venda do clube
Massimo Moratti, presidente da Inter de Milão, anunciou nesta terça-feira que o clube italiano foi oficialmente vendido para um grupo de investidores da Indonésia, após seis meses de negociações. O grupo, liderado pelo magnata Erick Thohir, adquiriu 70% das ações do clube por cerca de 300 milhões de euros (aproximadamente R$ 880 milhões).
O presidente, porém, não deixou claro se continuará no cargo - ele comanda a Internazionale desde 1995. "Não sei. Ainda tenho obrigações", se limitou a dizer Moratti, em entrevista publicada no site do clube.
A Inter, assim, se torna o primeiro dos grandes clubes italianos ser comandada por grupo de empresários, seguindo a tendência de times que cresceram na Europa nos últimos tempos, como Paris Saint-Germain e Manchester City.
"Estamos felizes e me parece que tudo será bem-feito. O ritmo será diferente. Coloquei o clube na mão de boas pessoas, tenho certeza disso", completou Moratti.
Presidente do clube há 18 anos, ele levou a Inter a cinco títulos italianos, um da Liga dos Campeões e um do Mundial de Clubes (2010).
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Futebol Internacional neste domingo

Jogadores do Milan comemora gol no clássico contra o Juventus pelo Campeonato Italiano Massimo Pinca/AP Photo

domingo, outubro 13, 2013

Como ser um bom líder

http://www.cartacapital.com.br/economia/como-ser-um-bom-lider-8946.html

Se você observar grandes empresas como Apple ou Microsoft, por exemplo, vai identificar a “gestão sem medo”, ou algo muito parecido com isso. Esse é o futuro

por Alfredo Assumpção — publicado 12/10/2013 11:41

Muitas pessoas me perguntam o que é ser um bom líder. Apesar do assunto ser extremamente subjetivo, a resposta é simples: “conseguir praticar gestão sem medo”. O líder que possui como característica a liberdade de expor suas ideias e a comunicação livre desde os subordinados, passando por superiores e complementando pelos pares, é um bom gestor. Só assim é possível tirar dos profissionais no ambiente organizacional o que de melhor eles possuem, aumentando a produtividade e rentabilidade das companhias.
Se você observar grandes empresas como Apple ou Microsoft, por exemplo, vai identificar a gestão sem medo, ou algo muito parecido com isso. Ambas as empresas possuem pessoal altamente qualificado, com poder de criação e ação, discutindo e pondo em prática ideias, por mais impressionantes que sejam. O novo não assusta. É bem vindo e todos estão estimulados a oferecer novidades à empresa.
Quando o colaborador se faz necessário, isto é, se utiliza em sua capacidade máxima, ele apresenta resultados concretos e positivos. Ele trabalha feliz! E independente do ambiente organizacional, quem trabalha feliz, se entrega ao máximo à empresa, desempenhando com altos índices de assertividade sua função. Para a empresa, a performance supera as expectativas, e o ambiente se torna cada vez mais produtivo.
O grande desafio nesse sentindo para o líder é conseguir que cada um desempenhe na sua capacidade máxima. Se o profissional trabalhar muito além de seu limite, ele adoece, a empresa perde o capital humano. Se muito aquém, ele perde o interesse e vai procurar outro emprego, onde se realizar. Neste caso, a empresa também perde seu capital humano. Usar um profissional em sua capacidade máxima é o que o torna feliz em seu ambiente organizacional. É um jogo de ganha - ganha, a empresa ganha, e o funcionário ganha, porque será remunerado de forma diferenciada, ganhando mais quem melhor performar.
Mesmo depois de apresentar e justificar a gestão sem medo e a felicidade no ambiente das empresas, muita gente me pergunta o que ser feliz tem a ver com ser produtivo, ou com negócio, afinal, business is just business. A cultura “manda quem pode, obedece quem tem juízo” não funciona e não faz mais sentido. Empresas com resultados excepcionais não seguem mais esse pensamento.
A diversidade que gera o sucesso é a certeza de que o trabalho do grupo é muito mais rentável e importante do que o trabalho de um indivíduo. Não existe mais estrela solitária. O que os gestores querem é uma constelação em seu time. O papel do líder implica transformar o ambiente de trabalho onde se aceite naturalmente a diversidade cultural, para que os colaboradores possam ser utilizados em sua capacidade máxima. E o profissional feliz na sua empresa implica em também levar felicidade para o ambiente familiar e à sociedade como um todo. E, como o maior contingente de líderes encontra-se nas empresas, o líder que conseguir que seu subordinado leve alegria para sua família e para o bate-papo da esquina (seu meio social) estará replicando felicidade pelo planeta.

O mundo vive um apagão de talentos. E pessoas talentosas sabem como avaliar culturas corporativas, e se baseiam nelas para tomar a decisão de se juntar às empresas ou não. Ou os líderes aprendem com o novo, e aumentam assim sua capacidade de gerar resultados, ou fica parado no mercado, e logo se perde. Esse é o bom líder, aquele que entende o momento, aprende com o novo, e utiliza a si mesmo e ao seu time em sua capacidade máxima, gerindo sem medo, e recebendo sem medo as novas ideias.